domingo, 11 de maio de 2008

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Essa complexidade prazerosa que nos invade a alma
Penetra no cérebro e não se vai embora
Ilimitada como o céu e nos faz flutuar
Altura perigosa que nos faz temer ao próprio ar
Inconceituável, intocável, irracional
Mas mais presente que qualquer material
Se não é o centro do universo, é o centro da vida
O motivo que nos move a alegria e também nos deixa ferida
Modifica as palavras, confunde as razões
Faz-nos temer, causa impressões
Pode nos causar culpa ou nos magoar
Mas às vezes é difícil de encontrar, não devemos evitar

Um comentário:

João Faissal disse...

"Mas mais presente que qualquer material"
você escreve sobre o subjetivo, mas não de forma etérea.
Incrivel, a forma como escreve me evoca imagens.


parabéns